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RESUMO HISTÓRICO DOS PASTORES BELGAS E HOLANDESES>>

O PASTOR BELGA: na verdade é um termo genérico que se aplica a quatro variedades de cães de pastoreio (Malinois, Tervuren, Groenendael e Laekenois) e juntamete ao lado dos Pastores Holandeses formam uma grande raça, que diferem entre si principalmente pela pelagem (cor e tamanho), tanto assim que o Padrão Oficial ditado pela Federação Internacional de Cinofilia é o mesmo para as quatro variedades de Pastores Belgas e dos Pastores Holandeses.

Ao fim do ano de 1800, existia na Bélgica um grande número de cães condutores de rebanhos, cujo tipo era heterogêneo e a pelagem de extrema diversidade. Ainda hoje é questionado se seriam descendentes de cães de rebanhos da Europa central ou de cruzamentos entre raças locais de Mastins e de Deerhound vindos da Inglaterra no século XIII.  A fim de por um pouco de ordem nisso, cinófilos apaixonados quanto os amantes do cão polícia holandesa e belga  constituíram um grupo e se deixaram esclarecer pelo professor A. Reul, da Escola de Medicina Veterinária de Cureghem, que é considerado o verdadeiro pioneiro e fundador da raça.

 

Nesse ponto é necessário um pequeno adendo histórico sobre Holanda e Bélgica. Os belgas separam-se da Holanda e proclamam a sua independência, constituindo-se como uma monarquia constitucional. Leopoldo I de Saxe Coburgo-Gotha seria o seu primeiro monarca, que solicitou a intervenção militar da França para libertar a Bélgica do domínio holandês. Leopoldo I jurou a Constituição em 21 de julho de 1831 e não encontrou grandes obstáculos à sua pretensão por parte das potências europeias, que viam com bons olhos o aparecimento deste novo Estado que funcionava como uma espécie de tampão entre duas grandes nações. Apenas a Holanda discordou; o novel reino teve de suportar os ataques dos vizinhos holandeses até 1839, altura em que o rei Guilherme da Holanda acabou por o reconhecer finalmente o Estado Belga. 

 

Foi entre 1891 e 1897 que a raça dos Pastores Belgas nasceu oficialmente. Em 29 de setembro de 1891, foi fundado em Bruxelas o “Clube do Cão do Pastor Belga” e, ainda, no  mesmo ano, em 15 de novembro, o professor A. Reul organizou em Cureghem uma reunião de 117 cães, o que permitiu efetuar um recenseamento e escolher os melhores exemplares.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A História registra que graças a dedicação das pessoas a seguir que nasceu o Pastor Belga: Professor Adolf Reul (1849 - 1907) Licenciado em zootecnia em Bruxelas foi o primeiro a apresentar um padrão da raça no qual importava a rusticidade a valeabilidade e a predisposição para o trabalho  um século depois. Dr Charles Huge (1864 - 1948) doutorado em farmácia e criador reconhecido contribui para a raça através do seu método da seleção pela herança(genetica).Louis Hoyghebaert (1868 - 1952) - Aluno de Ruel treinador de sucesso, as suas obras foram os primeiros testemunhos sobre o Pastor Belga. Felix Eugene Verbanck (1885 - 1973) - vice presidente da união cinológica de Saint Hubert, juiz de trabalho e beleza é o autor do livro os cães de pastor belga no trabalho.

 

Depois do estalão defendido o Pastor Belga mantem a mesma morfologia nas suas 4 variedades apenas se distinguindo pelo comprimento, textura e coloração do pelo, ao contrario das outras raças o Pastor Belga pode-se orgulhar de ser uma raça natural e não fabricada.os primeiros cruzamentos que deram origem a estas 2 variedades de Pastor Belga (Malinois e Lakenois). na imagem abaixo o primeiro malinois registrado Tjop, Sirol - campeão de ring belga (NVBK) categoria 1 em 1951 ele pode ser considerado como o pai de uma das linhagens de trabalho mais importante dos Malinois.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Paralelamente o Royal Saint Hubert decidiu manter então quatro as cores: preto, amarelo, cinza e tigrado. O mesmo para o comprimento do pelo distintos, mantendo-se assim as  três variedades: curtos, longos e encaracolados. Finalmente, desta seleção iria permitir a criação de Pastor Belga Malinois (pelo curto e fulvo) bem como o Groenendael (pelo preto e longos), o Laekenois pastor belga com cor cinza pelos encaracolado. Porém o Brindle (tigrado) seriam rejeitados pela seleção do Royal Saint Hubert, contudo a Holanda veio a reconhecer mais tarde, enquanto isso mais a frete o quarto Sheepdog belga ira emergir como o Tervuren com pelo fulvo  longo.

 

 

Em 1875, o primeiro "Berger hollandais indígena" foi incluído na exposição em Amsterdã. O nome "pastor holandês" aparece pela primeira vez no catálogo da exposição. A história deixou dúvidas sobre a data exata (alguns dizem 11 e 12 de Abril de 1874), mas manteve-se o nome desse cão! o qual Era chamado de "lobo" e pertencia a um residente de Amesterdão; Sr. Gollberg.  A origem deste cão era desconhecido e há relatos que ele foi vendido por 25 florins (75 francos do nosso tempo).

Por fim, no catálogo da exposição de 1878, existem registros que pela primeira vez se fala em pastor holandês nos moldes atuais. Este é o início da criação moderna.

 

 

Entre 1874 e 1898 há registros que apenas 10 cães foram escritos em exposições de pastor holandês (Por isso, foi difícil estabelecer um padrão) é a Holanda, Haarlem, que se tornou um modelo "Presto" em 1894, um cão com uma espécie satisfatória para definir o modelo para o que seria o pastor holandês.

 

Em maio de 1898, criadores se reuniram para tomar medidas e finalmente encontrado domingo, junho 12, 1898, na primeira reunião plenária, em Utrecht, o NHC (Nederlandse Herdershond Club): o Pastor clube holandês. Fixamos a corrida por pontos e seis variedades distintas do cão.

 

 

Desde o aparecimento do primeiro "Berger nativo" na exposição de Amesterdã, em 1875, demorou-se quase 60 anos para ver a seleção para  que finalmente se estabelece um padrão do pastor holandês. Então finalmente definiu-se  3 variedades. Desde então, o pastor holandês tem suas três variedades de pelo (curto, longo, crespo).

 

 
TJOP e PADRÃO DE CORES DOS MALINOIS e DOS HOLLANDAIS>>
Bringé, black e fulvo encarvoado
 
O antepassado mais famoso desta variedade Malinois é o Pastor Belga "Tomy", o primeiro Pastor Belga fulvo encarvoado de pêlo curto e máscara negra registrado. Este cão era filho de "Samlo" e de "Diane", e foi cruzado com "Cora van Optewel". Deste cruzamento nasceu o padrão "Tjop", sendo este considerado o ideal da variedade Malinois, e uma genética que é encontrado em muitas linhas de sangue dos Malinois modernos hoje em dia.
 
Outro antepassado famoso do Malinois foi "Dewet", primo de "Tjop" pois as mães eram irmãs. O pai de "Dewet" era "Vos des Polders", o primeiro Malinois registado no livro de origens em 1901. "Dewet" era um exemplar pesado e, apesar de ter uma cor Bringé (tigrada) padrão claro com manchas negras e, por conseguinte, de padrão diferente dos "Tjop", contudo "Dewet" pelo seu caráter foi um dos grandes influenciadores dos Malinois no Mundo.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desde o fim do séc. XIX, os belgas mostraram preferência por esta variedade de cor e pelagem TJOP dentre as variedades dos Pastores Belgas. A tradição belga em desportos caninos e a paixão que nutrem pelo adestramento, proteção e obediência fizeram com que o Malinois fosse o cão mais utilizado para os desportos caninos, e guarda Policial, assim apurando a sua funcionalidade até aos nossos dias.
 
É impar deixar registrado que na origem dos Pastores Belgas  existiam exemplares de cores variadas Black (negros), Bringé ( tigrados), Blue (cinzas) e Fulvos (baios), pois a sua seleção era feita essencialmente pela capacidade para o trabalho. O estalão atual ditado pela FCI reconheceu como padrão da raça apenas a cor fulvo encarvoada pelo curto, nas suas várias tonalidades, do baio claro ao mogno escuro mascara negra, contudo hoje ainda não é raro o aparecimento de exemplares negros e tigrados em ninhadas de dois cães fulvos.
 
Para isso contribuiu a criação de exemplares vocacionados 100% para linhas de trabalho na Holanda, que se rege ainda pelo estalão antigo, ou seja, onde a pelagem preta e tigrada são admitidas, e se incentiva cruzamentos abertos, sendo os exemplares nascidos tigrados, pretos e cinzas registrados como o que conhecemos por Dutch Shepherd Dog ou Berger Hollandais (Pastor Holandês). É preciso lembrar um marco histórico que após a independência da Bélgica devido revolução belga de 1830, que fez os habitantes das províncias do sul do Reino dos Países Baixos rebelarem-se contra a hegemonia das províncias do norte, muitos exemplares de Pastores Belgas  ainda permaneceram sendo criados na atual Holanda.
 
Na linha de entendimento das regras da FCI Espanhola (a maior federação de cães do Mundo) na atualidade existem no Brasil e no exterior grupos de entusiastas do qual o Canil Patas Pretas faz parte que conservam estas variedades de cor no padrão antigo e original da raça, bem como Associações Mundiais de cães de trabalho que mantém tais variações de cores como a KNPV NBVK dentre outras, as quais se focam principalmente na funcionalidade e no sucesso do trabalho da raça dos Pastores Belgas malinois e holandeses, não se importando com o padrão estético dogmático ditado pela FCI Belga (no Brasil CBKC), e assim continuam a defender a reintrodução em especial da cor Black (preta) no estalão da raça dos Pastores Belgas Pelo curto, um exemplo do que narramos é a seleção genética dos Pastores Belgas do Canil Americano East tennessee
 
Fonte:
1-Berger Belges Malinois du Cami de Catheric, 2-http://www.camidecatheric.org/GENEALOGIE.htm; 3-http://www.camidecatheric.org/GENETIQUE.htm, 4- http://bergerhollandais.com/berger-hollandais.htm, e  5-http://eliteform.fr/elevage/histoire-du-berger-hollandais/ 6- Wikipedia.
 
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